quinta-feira, 30 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Coerência política no DSIC é isso
O chefe do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Raphael Mandarino, aquele que certa vez, durante um evento que tratava sobre Segurança da Informação, disse que "todo hacker é bandido", aprontou novamente.
Desta vez foi no Facebook, antes da eleição de Dilma Rousseff, em tese, a sua "chefa":
Mandarino continuou sua pregação ao longo da votação e lamentou profundamente a eleição da "chefa", embora, como democrata que é, defenda o direito dela governar para "quem não trabalha:"
* Por favor, relevem o erro de concordância em relação ao "povo" "elegeram". Se Mandarino serviu nos últimos anos a um governo que ele considera "petralha" e não pediu as contas, não seria por causa da falta de concordância verbal que ela teria alguma coerência política, certo?
Desta vez foi no Facebook, antes da eleição de Dilma Rousseff, em tese, a sua "chefa":
Mandarino continuou sua pregação ao longo da votação e lamentou profundamente a eleição da "chefa", embora, como democrata que é, defenda o direito dela governar para "quem não trabalha:"
* Por favor, relevem o erro de concordância em relação ao "povo" "elegeram". Se Mandarino serviu nos últimos anos a um governo que ele considera "petralha" e não pediu as contas, não seria por causa da falta de concordância verbal que ela teria alguma coerência política, certo?
terça-feira, 21 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Sobre "prostitutas" e assessores de Marina Silva
No dia 19 de setembro o coordenador de economia da campanha de Marina Silva e empresário do setor de Call Center, Alexandre Rands (foto O Globo), concedeu uma entrevista ao jornal O Globo, que me deixou bastante preocupado.
Em determinado ponto da entrevista, Alexandre Rands comparou o empresariado brasileiro às "prostitutas".
"Aqui, temos um governo subjugado ao empresariado. Dilma detesta os empresários, mas todas as políticas são para eles fazerem o que bem entenderem. O governo bate, mas depois convida para um drinque. Trata os empresários como prostitutas. Quer estar com eles, desfrutar de suas benesses, mas depois vai criticar, denegrir sua imagem", disse o assessor de Marina para assuntos econômicos.
Mas Alexandre Rands não parou por aí.
O Globo indagou: "Se os empresários lucram, como explicar a resistência deles à reeleição de Dilma?
A resposta do empresário foi de um primor de civilidade sem igual: "Seguindo o exemplo: você acha que a prostituta confia nos homens que recebe? Chamaria um deles para a festa de aniversário do filho? Claro que não. Só tem interesse e medo. E tem outra coisa: um homem agrada três, quatro, dez prostitutas, mas não a todas as outras que não estão participando da festa".
Não sei o que dizer para vocês de Alexandre Rands. Para alguém que supostamente estudou Economia, o empresário aparentemente conhece mais sobre comportamento de prostitutas do que os assuntos que permeiam este setor.
Só sei que mantendo o debate neste patamar edificante, considero que Alexandre Rands poderia realmente ser facilmente confundido como uma prostituta, já que circulou bastante pelos salões do governo e aparentemente depois não foi mais chamado para as "festas".
Sendo um dos donos Datamétrica, Consultoria, Pesquisa e Telemarketing e irmão do deputado Federal pelo PT de Pernambuco, Maurício Rands; o empresário Alexandre Rands vinha obtendo vários contratos no governo federal desde de 2004. Os maiores contratos foram com o Ministério da Previdência e seu órgão vinculado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entre 2004 e este ano a Datamétrica faturou no governo Federal (exclui-se as estatais de grande porte e bancos oficiais), um total de R$ 139,5 milhões. O maior contrato foi com o Ministério da Previdência: R$ 32,2 milhões. (veja quadrinho abaixo)
Mas de 2004 para cá, a Datamétrica veio minguando nos contratos com o governo federal, na mesma velocidade com que Alexandre Rands foi se aproximando da candidata Marina Silva (na realidade sua proximidade era com o falecido candidato Eduardo Campos). Este ano o Portal da Transparência do Governo Federal apresenta apenas um contrato com essa empresa, cujo valor é de pouco mais de R$ 70 mil.
Pergunto: O que teria ocorrido com a "prostituta" para agora estar criticando as festas que frequentou?
* Segue abaixo uma relação de contratos da Datamétrica entre os anos 2004/2014, obtidos por este Blog no Portal da Transparência. Publico apenas os contratos acima de R$ 100 mil.
Total de contratos com o governo federal (Administração Direta): R$ 139.514.345,31
Contratos acima de R$ 100 mil: R$ 139.045.338,20
Principais contratos:
MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL: R$ 32.296.822,25
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 30.443.894,16
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 26.927.505,74
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 23.385.733,95
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 17.216.879,25
INEP-INST.NAC.DE ESTUDOS E PESQ.EDUCACIONAIS: R$ 2.126.008,11
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES: R$ 979.740,00
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 955.440,00
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 806.913,61
INEP-INST.NAC.DE ESTUDOS E PESQ.EDUCACIONAIS: R$ 704.184,00
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 612.900,00
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 553.955,08
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 499.857,43
AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA: R$ 449.254,80
FUNDACAO JOAQUIM NABUCO: R$ 448.450,00
AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR: R$ 196.824,91
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 117.284,36
AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA: R$ 111.805,20
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 107.018,64
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 104.866,71
Em determinado ponto da entrevista, Alexandre Rands comparou o empresariado brasileiro às "prostitutas".
"Aqui, temos um governo subjugado ao empresariado. Dilma detesta os empresários, mas todas as políticas são para eles fazerem o que bem entenderem. O governo bate, mas depois convida para um drinque. Trata os empresários como prostitutas. Quer estar com eles, desfrutar de suas benesses, mas depois vai criticar, denegrir sua imagem", disse o assessor de Marina para assuntos econômicos.
Mas Alexandre Rands não parou por aí.
O Globo indagou: "Se os empresários lucram, como explicar a resistência deles à reeleição de Dilma?
A resposta do empresário foi de um primor de civilidade sem igual: "Seguindo o exemplo: você acha que a prostituta confia nos homens que recebe? Chamaria um deles para a festa de aniversário do filho? Claro que não. Só tem interesse e medo. E tem outra coisa: um homem agrada três, quatro, dez prostitutas, mas não a todas as outras que não estão participando da festa".
Não sei o que dizer para vocês de Alexandre Rands. Para alguém que supostamente estudou Economia, o empresário aparentemente conhece mais sobre comportamento de prostitutas do que os assuntos que permeiam este setor.
Só sei que mantendo o debate neste patamar edificante, considero que Alexandre Rands poderia realmente ser facilmente confundido como uma prostituta, já que circulou bastante pelos salões do governo e aparentemente depois não foi mais chamado para as "festas".
Sendo um dos donos Datamétrica, Consultoria, Pesquisa e Telemarketing e irmão do deputado Federal pelo PT de Pernambuco, Maurício Rands; o empresário Alexandre Rands vinha obtendo vários contratos no governo federal desde de 2004. Os maiores contratos foram com o Ministério da Previdência e seu órgão vinculado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entre 2004 e este ano a Datamétrica faturou no governo Federal (exclui-se as estatais de grande porte e bancos oficiais), um total de R$ 139,5 milhões. O maior contrato foi com o Ministério da Previdência: R$ 32,2 milhões. (veja quadrinho abaixo)
Mas de 2004 para cá, a Datamétrica veio minguando nos contratos com o governo federal, na mesma velocidade com que Alexandre Rands foi se aproximando da candidata Marina Silva (na realidade sua proximidade era com o falecido candidato Eduardo Campos). Este ano o Portal da Transparência do Governo Federal apresenta apenas um contrato com essa empresa, cujo valor é de pouco mais de R$ 70 mil.
Pergunto: O que teria ocorrido com a "prostituta" para agora estar criticando as festas que frequentou?
* Segue abaixo uma relação de contratos da Datamétrica entre os anos 2004/2014, obtidos por este Blog no Portal da Transparência. Publico apenas os contratos acima de R$ 100 mil.
Total de contratos com o governo federal (Administração Direta): R$ 139.514.345,31
Contratos acima de R$ 100 mil: R$ 139.045.338,20
Principais contratos:
MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL: R$ 32.296.822,25
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 30.443.894,16
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 26.927.505,74
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 23.385.733,95
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 17.216.879,25
INEP-INST.NAC.DE ESTUDOS E PESQ.EDUCACIONAIS: R$ 2.126.008,11
AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES: R$ 979.740,00
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 955.440,00
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 806.913,61
INEP-INST.NAC.DE ESTUDOS E PESQ.EDUCACIONAIS: R$ 704.184,00
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 612.900,00
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL: R$ 553.955,08
MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME: R$ 499.857,43
AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA: R$ 449.254,80
FUNDACAO JOAQUIM NABUCO: R$ 448.450,00
AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR: R$ 196.824,91
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 117.284,36
AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA: R$ 111.805,20
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 107.018,64
COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOS: R$ 104.866,71
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