terça-feira, 30 de dezembro de 2014

TI do PT veta, mas presidente da Dataprev só sai se quiser

Tem uma piada que corre dentro do PT, quando se quer tirar algum desafeto no governo e este não sai. Dizem que o sujeito "não morre nem com bala de prata".

Taí: Rodrigo Ortiz Assumpção, atual presidente da Dataprev (esq.), é um destes poucos personagens que vivem essa situação bastante peculiar no governo. Só aqui neste Blog inúmeras notícias foram dadas como líquidas e certas de que ele cairia. Nunca sequer tropeçou.

Quando ocorreu o fechamento das urnas, o Setorial de Ciência e Tecnologia da Informação do PT - após deliberações em vários estados - divulgou uma relação de nomes de integrantes do partido que seriam qualificados aos diversos cargos na tecnologia do segundo governo de Dilma Rousseff.

E o nome de Rodrigo Assumpção não fez parte de nenhuma relação. Nem quando foi produzido o texto final de uma carta endereçada à presidenta.

A última tentativa foi acender uma vela ao PMDB que indicaria Henrique Eduardo Alves. Mas este pediu para não ser nomeado por conta de escândalos tipo "ficha limpa" e a articulação política acabou caindo no vazio.

Hoje, com a indicação de Cargos Eduardo Gabas para ministro da Previdência (dir.) já é líquido e certo que na presidência da Dataprev Rodrigo Assumpção só não fica se não quiser.

Gabas simplesmente ignora o setorial de TI e tem uma relação de amizade e respeito pelo trabalho de Rodrigo, com quem sempre contou quando era secretário-executivo no mesmo ministério. Ele também ignora a base sindical de TI, que não nutre amores por Rodrigo, mas terá de engolir essa calada.

* Quanto ao setorial de TI do PT um conselho: Essa "entidade partidária" precisa se sentar no divã e discutir o seu real papel no contexto do partido. Discutir os rumos da TI do país no Yahoo é muito bonito, mas não resolve.

Dilma se afasta do campo majoritário do PT

Pelas nomeações de ontem, a presidenta Dilma Rousseff, deixou claro que não quer no seu núcleo político ninguém do campo majoritário (hoje a "Articulação").

Em outras palavras, a "chefa" não quer o "chefe" dando mais pitacos no seu segundo governo. Lula terá sempre sua admiração e respeito, mas Dilma ontem deu um basta para ele.

Isso não quer dizer que a presidenta não quer o PT no seu governo; só ontem ela nomeou gente desse partido a dar de pau.

* Mas o recado foi claro: Dilma escolheu com qual corrente (s) do PT pretende governar neste segundo mandato. Este não representa a maioria do partido.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Um troglodita para o MCTI?

As leituras que faço nos jornais sobre a indicação de Aldo Rebelo e o PC do B para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), me provocam risos.

Parece que a presidenta Dilma Rousseff, tendo que agradar essa legenda aliada, sacou do bolso a única pasta não cobiçada por petistas e peemedebistas: o MCTI. É a mesma leitura feita por Lula há 12 anos, quando deu para o PSB essa pasta.

Resultado?

Desta pasta saiu um candidato à presidente, que podia não oferecer o menor perigo eleitoral, mas deixou uma nova legenda no cenário político prontinha, que se viabilizou no meio acadêmico e empresarial. Não fosse a malfadada aventura com Marina Silva, o PSB ainda controlaria essa pasta com ganhos políticos imensuráveis.

Mas vamos ao que interessa: Dilma escolheu um "troglodita" para o MCTI.

No mercado já existem algumas críticas à esse respeito ao ex-ministro do Esporte, pelo fato dele não entender nada de Ciência e muito menos de Tecnologia e Inovação.

Aliás, pesa contra ele o fato dele ser autor de um projeto de Lei de 1994 (nº 4.502/94), já arquivado, no qual proibia órgão público da Administração Direta ou Indireta, estadual e federal, de usar "qualquer inovação tecnológica que seja poupadora de mão de obra, sem prévia comprovação".

Ok, digamos que Aldo Rebelo não estava bem nessa época, não foi seu melhor momento político. Mas isso seria justificativa para o mercado reagir contra?

Depende.

Durante a gestão do PSB, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sempre teve um viés acadêmico, com suas políticas mais voltadas para atender aos interesses da comunidade acadêmica. Esse processo se acirrou depois com a saída do PSB, nas meteóricas gestões de Aloizio Mercadante (PT) e Clélio Campolina (PMDB).

Política industrial ficou em segundo plano, ao ponto do MCTI nos últimos anos praticamente só se envolver diretamente no projeto da Certificação de Software - CERTICs. A maioria dos projetos foi parar no Ministério das Comunicações ou em menos escala, no do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Com Aldo Rebelo, um político por excelência e, ainda por cima, um profundo estranho ao setor, a possibilidade dele ouvir mais e ter menos ideias preconcebidas é grande. É uma total incógnita, mas creio que evoluiu com o tempo.

Afinal de contas, o que ele entendia também de Esporte? Nos últimos anos Aldo aprendeu muito a ouvir conselhos e pedidos. Creio que muitos ainda irão se surpreender com a docilidade dele, que nada transparece com a de um ferrenho comunista.

* E tendo um ministério que contará com um orçamento de uns 5 bilhões (fundos setoriais), além da possibilidade de um banco (Finep) com caixa estimado em R$ 15 bilhões para fazer a tão necessária Inovação no Brasil,  indago aos empresários, aos peemedebistas e petistas: Quem é o troglodita?

Molon vai controlar a verba publicitária do governo

Inicialmente cotado para assumir o Ministério das Comunicações, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), estrela em ascensão no PT do Rio de Janeiro, acabou  na Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Segundo informações do Correio do Brasil, O PT carioca indicou Molon para o lugar do  jornalista Thomas Traumann, que aceitou proposta de trabalho na iniciativa privada, numa das maiores agências de comunicação corporativa do país.

Molon ganhou notoriedasde junto à presidenta Dilma quando foi relator do Marco Civil da Internet, que a deu projeção mundial.

Igual reconhecimento também foi dado pelo seu trabalho, principalmente quando se manteve íntegro diante da pressão das teles contra a neutralidade de rede. Não cedeu em nenhum momento às pressões das empresas, manifestada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que virou seu rival no cenário político carioca.

Sua indicação, entretanto, sendo confirmada, tirou indiretamente das mãos do PT a ideia de levar as verbas publicitárias para o Ministério das Comunicações. Digo indiretamente, porque a ala majoritária do partido queria controlar as verbas no Minicom, mas com a presença de Ricardo Berzoini (PT-SP).

Como enrolou o meio de campo na Previdência com Henrique Eduardo Alves, existe uma possibilidade de Berzonini ser deslocado para essa pasta e o PT ceder o Ministério das Comunicações para algum senador do PMDB interessado, principalmente, em controlar os Correios.

Neste caso, o PT pelo menos preservou o comando da distribuição das verbas publicitárias, embora não necessariamente com aquele que era indicado pela área majoritária do partido.

E Berzoini?

Esperava-se que a presidenta Dilma anunciasse antes do Natal o nome de Ricardo Berzoini (PT-SP) para o Ministério das Comunicações. Não ocorreu conforme queria o PT.

O que deu errado?

1 - Nada. Dilma deve estar oscilando entre segurar a indicação, pois ele pode acabar no Ministério da Previdência, caso Henrique Eduardo Alves (PMDB) não possa assumir a pasta, ou...

2 - Pode estar enfrentando problemas internos no PT, já que dará o Ministério das Comunicações, mas não dará para ele o controle da verba publicitária da Secretaria de Comunicação Social.

* Seja o que for, Berzoini parece estar bem na foto.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Anatel empurra o pepino para o ano que vem

Anatel deixa para 2015, o julgamento das cassações de outorgas da TIM e da Oi, que perderam prazo de renovação, na frequência de 1,8Ghz.

Em busca de um mercado para o Sofware Livre

Conversei rapidamente com Sady Jaques e este é um relato do que vem por aí.

Eleito em setembro deste ano que finda, o novo presidente da Associação Software Livre, Sady Jaques, não ficou parado. Tratou de conversar com o governo, desde então, na busca por ações em favor do mercado de software livre.

Digo mercado, porque para Sady esse negócio de "comunidade" teve o seu tempo. Ele mesmo brinca dizendo que, quando se fala em "ecossistema" do software livre, isso parece lembrar alguma coisa que seja vinculada à Biologia.

"Quero sair da Biologia e entrar para a Economia", disse.

Segundo ele, daqui para a frente as empresas precisam se preparar melhor para concorrer por contratos de serviços como as empresas do mundo proprietário. É preciso sentar e discutir que modelo de negócios é o mais apropriado para este setor.

Também defende que a própria Secretaria de Lógística e Tecnologia da Informação (SLTI), precisa se debruçar e estudar padrões de compras para este mercado.

Sady Jaques também esteve conversando com os técnicos do MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, no sentido de conseguir que uma pequena parte do orçamento daquela pasta seja para incentivo à inovação na área de Software Livre, entre outros projetos.

Outra proposta ainda em debate: estabelecer meios para que a CERTICs - novo modelo de certificação das empresas de software, criado pelo ministério, também abra o espaço para a adesão das empresas de sofware livre.

Além disso, outras medidas virão ao longo de 2015, pois Sady Jaques está disposto a dar ao mercado uma qualificação maior para que as empresas se tornem competitivas.

Sua ação também será mais política daqui para a frente.

A Associação Software Livre pretende atuar junto ao governo reivindicando o espaço das empresas do setor nos mesmos moldes das associações de empresas de software proprietário.

* Tem a torcida deste Blog.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Agora Bittar é cotado para a Telebras

Nos bastidores políticos, o deputado Jorge Bittar (PT-RJ) agora está cotado para assumir uma vaga na diretoria da Telebras.

Os comentários dão conta de que poderia até ser a presidência da estatal de Telecomunicações, mas ele não se furtará a uma vaga na diretoria.

Há duas semanas Bittar estaria sendo lembrado para uma vaga no Conselho Diretor da Anatel, mas os ventos políticos teriam mudado desde então. A vaga na agência reguladora deverá ser dada a um partido político para ajudar na formação da base aliada no Congresso.

* O PT do Rio estaria pressionando a cúpula do governo pelo nome do deputado, que não retornará à Câmara em Brasília.

Anatel vai calar a voz de 52 milhões de brasileiros em 2016?

Diz um ditado, que seria atribuído à Napoleão Bonaparte, e considero válido para a ocasião:

"Decisões difíceis, privilégios da patente."

Está pautado para a próxima segunda-feira, dia 22 de dezembro, uma reunião do Conselho Diretor da Anatel. Nela pode ser analisado uma das decisões mais difíceis que a agência reguladora terá de tomar em sua história, em função de mera burocracia. As duas operadoras perderam prazos para a renovação das outorgas, que seria em março de 2013, por conta de conflitos de datas de assinaturas e publicação desses documentos.

Foi um erro das empresas? Sim, tudo indica que sim. Elas entenderam que o prazo legal de vigência seria com a publicação das renovações no Diário Oficial da União. A Anatel entende que o prazo começa a vigir na data da assinatura das outorgas e não com a publicação no DO, que seria apenas a publicidade oficial da medida.

Houve algum dano erário esse erro de interpretação de validade de datas? Não, isso está comprovado pelo relator do processo da OI, o ex-conselheiro Jarbas Valente, que já não está mais na Anatel, pois não teve renovado o seu mandato, mas deixou consignado o seu voto.

Para Jarbas, as empresas erraram, mas não por má-fé. Mas o relator do processo da TIM, conselheiro Igor de Freitas, decidiu que sim, porque não tem como escapar da lei, conforme parecer da Procuradoria da Anatel.

Faltam os votos de três conselheiros: João Rezende, o presidente da Agência, além de Rodrigo Zerbone e Marcelo Bechara.

No fundo todos queriam aliviar as empresas pelo erro burocático, mas sem uma autorização da Advocacia Geral da União ninguém fará isso, pois não querem correr o risco depois de terem de se explicar no TCU ou na AGU.

Se a decisão for desfavorável para as empresas, em marco de 2016 elas entregarão as licenças. E se quiserem continuar a operar 2G nesta frequência terão de disputar uma nova licitação.

Fica a dúvida: elas vão querer pagar outra vez pela mesma frequência para operar 2G ou vão querer um "plus", que seria tamnbém usar para a banda larga em alta velocidade, já que essa faixa é vista como um filé? Também tem uma outra dúvida: no mercado ainda há quem se interesse por essas frequências, que hoje estariam restritas às ligações celulares e SMS?

* De certo até agora é que a decisão desfavorável da Anatel para as empresas, coloca em risco a operação 2G para 52 milhões de usuários, sendo 28 milhões da TIM e 24 milhões da Oi. E são usuários das classes menos favorecidas os maiores prejudicados pela medida.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Para alguns, o dia promete ser longo

Entrei, baixei tudo o que queria e saí com a sensação de que o apagão de ontem em Brasília também apagou a informática da Imprensa Nacional.

Stefanini volta às compras em 2015

Gosto de gente que não se dobra na crise. Detesto choradeira desproporcional aos resultados do negócio.

Quem está em crise está em crise. Quem sobreviveu a ela, mesmo que o resultado pudesse ter sido melhor, mas pensa em continuar investindo, merece todo o respeito.

*Este não é um mercado para amadores.

Stefanini volta às compras em 2015 e descarta 'megaempresa de TI nacional' - Convergência Digital - Negócios

Selfie feita ontem de noite pelo presidente da CEB


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Informação errada, portanto, correção

A Receita Federal não comprou nada agora, referente aos CD-Rom. Este Blog errou ao pesquisar uma Ata de registro de Preços e, por essas coisas que a vida faz, caiu  nessa informação. Porém, o pregão foi realizado em 2004, portanto conveniente para a época.

*Segue o pedido de desculpas para o Leão e que no ano que vem se compadeça da minha alma.

Réquiem para o "caçador de fraudes" nas urnas eletrônicas

Era para ser uma relevante reunião sobre "vulnerabilidades encontradas no código-fonte dos programas utilizados durante as eleições de 2014", mas a audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados acabou se transformando numa missa fúnebre pelo fim do mandato do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF), parlamentar abatido pelo eleitor no último dia 5 de outubro.

Na sessão teve de tudo, menos autoridades públicas para tratar da questão. O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino não compareceu e nem mandou representante. Provavelmente tem algum tipo de GPS para saber onde será realizado mais um mico.

Também pudera, a CCT da Câmata deixa para o seu último dia de atividades uma audiência sobre fraudes em urnas eletrônicas, fartamente utilizadas pelo TSE sem que se tenha nenhuma informação concreta de que tenha ocorrido algo desse gênero nas eleições gerais de outubro?

A sessão foi recheada de nulidades, com direito ao esperneio pós eleitoral de quem não teve votos suficientes para o Legislativo. Nesses eventos os famosos doidinhos de ocasião sempre aparecem e fazem de tudo para aparecer.

Assim assistimos algumas pérolas como a de Hermes Nery, que se apresenta em seu Blog como "escritor, jornalista e político", hoje atuando no Movimento Legislação e Vida, com apoio da Igreja Católica. Para ele, as urnas eletrônicas são "a arma cibernética para proposta de expansão de seu poder totalitário em toda a américa latina; desenhado pelo ditador cubano para perpetuar o sistema comunista por trás de uma mascara democrática, na Venezuela"

Mas a melhor do dia foi a do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), um dos únicos a se dar ao trabalho de passar pela CCT para assistir a audiência, embora tenha estado lá mais para votar as emendas ao orçamento do ano que vem, do que para discutir "fraudes" em urnas eletrônicas.

Sem ter muito o que dizer para um colega que perdeu o mandato e não estará mais na Câmara no ano que vem, Pestana saiu-se com uma tese, de que Izalci Lucas abraçou uma espécie de "cruzada" pela decoberta da fraude nas urnas eletrônicas, a nossa "Roswell" brasileira, só faltando ao parlamentar tucano recriar o salogan da série Arquivo X "A verdade está la fora".

"Só espero que o senhor não seja punido por essa cruzada, deputado Izalci", disse Marcus Pestana ao abatido colega de bancada.

*Em que pese o assunto ser relevante, não dá para misturar um professor da UnB como Pedro Rezende ou um secretário de TI do TSE como o Giuseppe Janino, com gente maluquinha que passou a ver uma conspiração internacional bolivariana por tras das eleições brasileiras. Aliás sugiro ao professor que converse mais com a imprensa e reveja suas agendas de debates. O senhor está bem acima dessa turma.

Receita Federal terá novos equipamentos para videoconferência

A Receita Federal anunciou hoje a compra de novos equipamentos para videoconferência. A empresa TES Tecnologia Sistemas e Comércio Ltda foi a vencedora do pregão 13/2014. Pelo fornecimento dos equipamentos e serviços de software a empresa receberá R$ 2,8 milhões.

O contrato já foi assinado e terá validade por 12 meses, a contar do dia 10 de dezembro deste ano. Além dos equipamentos o fornecedor deverá prestar os serviços de configuração, instalação, ativação, transferência de tecnologia, treinamento e garantia de funcionamento.

Mais um passo para software livre se tornar letra morta no governo

É a pressão das empresas que lidam com software proprietário dentro do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

*Espionagem no Brasil? Piada.

Governo tira estímulo ao software livre de norma sobre Segurança da Informação - Convergência Digital - Segurança

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Redes sociais: Facebook dispara. Twitter perde lugar para Yahoo Respostas

Redes sociais: Facebook dispara. Twitter perde lugar para Yahoo Respostas - Convergência Digital - Negócios

Maioria dos brasileiros rejeita pagar por aplicativo na Internet

Maioria dos brasileiros rejeita pagar por aplicativo na Internet - Convergência Digital - Internet

Quero morrer "Ad Nutum" na Dataprev

O SINDPD-RJ - que representa os trabalhadores em Tecnologia- está em pé de guerra com a diretoria da Dataprev, por conta do reajuste salarial concedido aos "ad nutum" (de livre nomeação e exoneração, como os cargos em comissão).

Este ano e como sempre, cumprindo as determinações do DEST - Departamento de Empresas Estatais; a Dataprev concedeu depois de muita briga um reajuste salarial aos funcionários de 7,05%.

Mas...

Para os cargos em comissão a situação é outra. Como em janeiro deste ano eles tiveram um aumento salarial, o reajuste de agora acabou sendo somado. Não foi subtraído nada para que os dois reajustes ficassem dentro desse porcentual concedido aos trabalhadores mortais.

O resultado foi que, na soma dos dois reajustes, os "ad nutum" acabaram alegremente obtendo os seguintes ganhos salariais, segundo o SINDPD-RJ; dados pela "confiança do chefe" e não necessariamente por mérito:

- Assessor Técnico Administrativo – 38,0%
- Secretário Executivo – 31,31%
- Assessor – 23,10%
- Assessor de Diretoria – 20,94%
- Assessor Jurídico – 20,94%

"Para os trabalhadores, a diretoria da Dataprev argumenta que não tem fluxo de caixa, e que o DEST não aprova aumento, além de outras desculpas mais. Mas na hora de abrir os cofres para os apadrinhados não há qualquer impedimento", rebatem os sindicalistas.

* Fim de governo é uma maravilha. Pelo menos para os "de confiança", porque os padrinhos desta façanha os sindicalistas querem a cabeça imediatamente.

Não serve para a Cobra Tecnologia

O que será que aconteceu com a empresa Daten Tecnologia, que participou e venceu um pregão eletrônico na Cobra Tecnologia, para fornecer 3,8 mil desktops para a estatal?

Na disputa a Daten ganhou de todas as empresas, com uma proposta de R$ 6,8 milhões. A melhor colocada foi a Positivo (segundo lugar) com cem mil à mais que a Daten (R$ 6,9 milhões).

Mas...

Na Ata de Registro de Preços a Daten terminou desclassificada na homologação dos documentos. Convém lembrar que tal pregão com Registro de Preços significa que, o Banco do Brasil, por exemplo, poderá pegar uma carona nessa Ata nos próximos 12 meses e adquirir com o fornecedor vencedor os mesmos PCs da compra feita pela Cobra.

Explicações para a desclassificação da Daten? Na Ata só consta que a empresa "não atendeu às especificações do edital".

Curioso alguém que no ano passado vendeu computadores, segundo o Portal da Transparência, e ter faturado no governo mais de R$ 21 milhões, não tenha preparo para disputar um pregão na habilitação técnica, não é mesmo?

Quem levou o pregão foi a Positivo Informática, que irá embolsar, só com os computadores da Cobra Tecnologia, um total de R$ 6,8 milhões.

* Como esse mundo é cruel.

Nome forte para vaga na Anatel.

Já andam circulando comentários em Brasília, dando conta que o ex-deputado Jorge Bittar (PT-RJ), poderá ser indicado para a vaga de conselheiro da Anatel, no lugar de Jarbas Valente.

Sem mandato e com certa experiência na área, Bittar pode ser uma opção, caso a presidenta Dilma não entregue a vaga para algum partido político.

*Tudo é possível, mas aqui o cenário muda diariamente, conforme os humores políticos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Tablets: 2,3 milhões vendidos, só no terceiro trimestre

Segundo um estudo que a IDC Brasil acaba de divulgar, no terceiro trimestre deste ano foram comercializadas 2,3 milhões de tablets, uma alta de 18,1%, se comparado ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 18,3% na comparação com o 2º trimestre deste ano.

*E nem chegamos no Natal.

Livre, mas está virando "proprietário". Do governo

Sempre olhando para alguns contratos assinados por órgãos do governo e alguns que ainda estão em fase de homologação, sem contar os pendurados na Justiça, chego à conclusão de que no mundo do software livre também temos uma "Microsoft", dada a frequência em que aparece nesses documentos de compras: a Red Hat. Hoje tem quatro, sendo três na base da "carona" em Ata de Registro de Preços.

* E os argumentos para justificarem a compra somente desta solução são de cair o queixo.

Marconi é efetivado na direção do DSIC

O general Marconi dos Reis Bezerra foi efetivado hoje no Diário Oficial da União como novo Diretor do Departamento de Segurança da Informação (DSIC) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Marconi já vinha exercendo a função interinamente após a saída de Raphael Mandarino, tendo inclusive participado de audiência pública sobre o tema na Câmara dos Deputados.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Não tá fácil pra ninguém

Ainda bem que o sujeito tem como profissão: "revisor de textos". Quando vi a foto dele andando peladão pela Asa Norte de Brasília, para ser preso logo em seguida, isso depois de entrar numa loja para pedir um "chimarrão", juro que pensei que fosse algum diretor da Procergs tentando chamar a atenção da Dilma, para arrumar uma boquinha aqui na capital. (Foto: Correio Braziliense)

Marco Civil: Anatel diz que fará consulta pública sobre neutralidade de rede

É o que se chama de dividir o pepino com o usuário.

Marco Civil: Anatel diz que fará consulta pública sobre neutralidade de rede - Convergência Digital - Internet

Empresas brasileiras propõem política industrial focada em tecnologia nacional

Ontem falei desta associação, que no futuro irá rivalizar com a Abinee.

http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=38628&sid=7#.VImgJDHF8-c

Custo Brasil

A decisão do governo de cobrar impostos de datacenter instalado no exterior começa a surtir efeito.

Pelo menos uma empresa nacional, que tinha seus servidores instalados na Amazon, decidiu negociar internamente com uma grande empresa do setor.

Por razões mais que óbvias não irei revelar o nome de quem está negociando com quem, mas adianto que os impostos incidentes foram decisivos na mudança para um datacenter local: A carga tributária estaria elevando em quase 50%, o custo da Amazon no Brasil.

Nome forte para a CGU

Comenta-se no mercado de Brasília que a vaga deixada por Jorge Hage na Controladoria-Geral da União (CGU) poderá ser preenchida pelo ex-presidente do INSS e secretário de Fazenda do DF, Valdir Moysés Simão.

Hoje ele é o atual secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República.  Ele nega, mas sua nomeação para o cargo é tida como certa. Apesar de estar sob comando de Aloizio Mercadante, ele chegou ao cargo pelas mãos da própria presidente Dilma.

Homem de confiança do núcleo duro do PT, seu estilo é de fala mansa, mas firme, sendo conhecido por sua eficiência em "dar conta do recado". Foi ele o responsável por rastrear e identificar o responsável, dentro do Palácio do Planalto, no episódio de  alteração dos perfis no Wikipedia dos jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg.

Essa informação vazou ontem num evento do setor de TIC, realizado no auditório de Ministério do Planejamento.

E já se comentava qual seria a sua primeira missão: evitar que outras estatais e bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que contam com vários indicados políticos em suas diretorias, sejam levadas de roldão nas denúncias de fraudes nas compras e licitações ocorridas entre empreiteiras e a Petrobras. Em outras palavras, Valdir Simão teria que prevenir para que não ocorra uma "Lava Jato II".

A lupa do futuro ministro de Dilma tem mira certa na TI da Caixa, pois ali estão os programas sociais. Um fato relevante: Simão conhece TI, portanto, se eu fosse da diretoria de TI da CEF começaria a me preocupar com os seus contratos de Datacenter, compra de parte do capital de subsidiárias de multinacionais francesas, entre outras coisinhas mais. Se for ele o escolhido de Dilma, claro.

* Não sei se dou um "Mãos à obra", ou "Mãos na Obra" para ele.

Recomendo ao presidente do Serpro Marcos Mazoni

Mas lembre-se: Se beber, não dirija.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Cobrança de ICMS e ISS para software como serviço e OTTs não tem respaldo legal

Cobrança de ICMS e ISS para software como serviço e OTTs não tem respaldo legal - Convergência Digital - Cloud Computing

Nextel já tem recursos para leilão de 1,8 GHz

Nextel já tem recursos para leilão de 1,8 GHz - Convergência Digital - Internet Móvel 3G e 4G

Preço do compartilhamento do poste

Ele vai ficar uma fera, mas vazou a informação sobre quanto o conselheiro da Anatel, Marcelo Bechara, pretende cobrar, em seu regulamento, na questão do compartilhamento dos postes entre o setor de telefonia e as elétricas: R$ 3,19.

O regulamento deve ser apresentado e aprovado amanhã por Bechara na reunião do Conselho Diretor.

Bola dentro da verdadeira indústria nacional

Enfim, começa a despontar no cenário político governamental, uma nova associação que tem por objetivo proteger os interesses comerciais da genuína indústria brasileira eletroeletrônica.

A Associação de Empresas do Setor Eletroeletrînico de Base Tecnológica Nacional, que também atende pela sugestiva sigla "P&D", realiza esta tarde um evento em Brasília para debater o "Cenário de Desenvolvimento Tecnológico de TICs no Brasil".

Gente graúda do governo pretende comparecer para discutir o assunto diretamente com as empresas do setor. O que é interessante, pois até agora essas empresas estavam desconectadas e não tinham um discurso único no âmbito associativo.

Essa associação também cria uma vertente dentro da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, que reunia as empresas nacionais, mas, estas, de certa forma, tinham menos peso político por causa da presença das multinacionais instaladas no Brasil.

A Abinee nunca tomou posição em favor de nenhum dos lados. Por norma, em assuntos polêmicos que colocam os dois lados em posições antagônicas, normalmente a associação não fecha questão para favorecer a ninguém. Neste caso, cada associado que se defenda sozinho.

Mas é justamente por conta desse hiato que a "P&D" resolveu atuar defendendo os seus interesses, sobretudo nas compras governamentais.Não é à toa que amanhã estarão também promovendo seus ideiais num wrokshop promovido pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação.

*Sejam bem-vindos. É sempre bom poder ouvir a indúsrtria nacional de acordo com o seu ponto de vista e não apenas pelo prisma de uma multinacional instalada no Brasil.

Fim ano, fim de orçamento, fim de governo

Cresceu absurdamente o volume de informações no Diário Oficial da União, seção 3, dedicado para as compras governamentais. Hoje tem um total de 29 registros de avisos de licitação e compras feitas por órgãos federais, numa relação de 53 registros.

E a tendência é de crescimento até o fim do ano. A turma está raspando o cofre antes que acabe este governo.

* Daí veremos gente assinando contratos até no dia 31 de dezembro, para pelo menos garantir os "restos a pagar" do ano que vem.

Já aqueles que estão com muita pressa, pois não sabem se ficam ou não no próximo governo, aprovam logo as famosas "caronas" em Atas de Registro de Preços.

Quanto custou a festa de 40 anos da Dataprev?

A festa de 40 anos da Dataprev correu dentro do figurino. O próprio site da estatal de processamento de dados da Previdência Social, mostra o evento realizado ontem (09) para comemorar o aniversário, Contou, inclusive, com a presença atrasada do ministro, Garibaldi Alves, que participou da "re" inauguração do prédio da sede, todo recauchutado.

Ficou até bonito perto da velharia de antes.

Com este cenário, o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, defendeu, em nome da "qualidade", um choque de gestão na área de TI federal. No site da empresa (clique na foto para ampliar) há também um aviso de que a revista da Dataprev comemorativa dos 40 anos fará "uma síntese da transformação vivida pela empresa, desde a sua criação em 1974 para atender à Previdência Social".


Quanto foi todo o gasto da Dataprev para comemorar os 40 anos de vida não sabemos. 

Pouco, se considerado que hoje não vemos os velhinhos apinhados em filas que dão voltas nos quarteirões dos postos do INSS? Sim. 

Muito para um governo que precisa enxugar suas contas, principalmente com badalações para uma diretoria que ainda não sabe se ficará no governo? Também sim.

*Dou os parabéns para a empresa, mas alerto que o momento não é para badalações de ninguém.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dataprev inicia busca por solução de big data

No momento a estatal realiza uma consulta pública, que servirá de base para as informações contidas no Termo de Referência e Edital, que colocará na praça para a escolha do fornecedor do serviço.

Dataprev abre processo de compra para solução de big data - Convergência Digital - Governo

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

App promete reduzir em até 90% custo das ligações pelo celular

Se for verdade vai vender feito cerveja no Brasil.

App promete reduzir em até 90% custo das ligações pelo celular - Convergência Digital - Internet Móvel 3G e 4G

Setor rodoviário do Rio de Janeiro adota computação em nuvem

Setor rodoviário do Rio de Janeiro se rende à computação em nuvem - Convergência Digital - Cloud Computing

Crise financeira tira Serpro do Portal da Transparência

O Serpro deixou de mostrar no Portal da Transparência os seus gastos relativos ao ano de 2013. A estatal sempre apareceu na atividade econômica "Consultoria em Tecnologia da Informação", rivalizando com a Dataprev na disputa dos maiores gastos em TI.

No ano passado o Serpro atrasou o pagamento dos fornecedores, por não receber dos clientes (leia-se governo), que foi obrigados a segurar o orçamentos para que o governo conseguisse fechar 2013 com um superávit nas contas públicas.

Apesar deste ano não haver indícios de outra crise, até porque o governo briga no Congresso para elevar seu teto nos gastos públicos, o Serpro também deixou de informar quanto gastou naquela atividade.

* Espera-se que em 2015 a estatal, que controla o Portal da Transparência seja, no mínimo transparente.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

SAP se mexe e atua na implantação do ERP da Telebras

Após um almoço de fim de ano hoje, em São Paulo, ficou claro que a SAP resolveu atropelar a sua revenda Politec Tecnologia, adquirida pela espanhola Indra, mas que continua a operar com o CNPJ brasileiro, para por um fim ao drama da Telebras, conforme informa o portal Convergência Digital.

A revenda não consegue implantar na estatal um dos módulos do ERP da multinacional alemã. Isso obrigou a Telebras a atrasar o fornecimento das suas informações contábeis trimestrais (ITRs) deste ano. Por consequência, somente no ano que vem se saberá a quantas andam as finanças da estatal em 2014, embora a estatal tenha feito um comunicado ao mercado de que tudo corre às mil maravilhas com ela.

A presidente da SAP, Cristina Palmaka, em declarações ao portal Convergência Digital, sinalizou que a multinacional decidiu fazer uma espécie de intervenção branca nas atividades da revenda na Telebras, após ter digerido o pito dado ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

O ministro não atacou diretamente a SAP e nem o seu sistema. No entanto esculhambou a Telebras e a forma como conduziu o processo, que qualificou como uma "grande bobagem". Isso devido à complexidade da operação. Ele até disse que os técnicos da Telebras esperaram baixar um ERP como se fosse algum aplicativo da Apple.

"Não posso falar do que o ministro disse. É a opinião dele e eu a respeito. Temos muito casos de sucesso no governo brasileiro. E estamos trabalhando para equacionar a questão o quanto antes", acrescentou Cristina Palmaka ao portal Convergência Digital.

Apesar de econômica nas informações, Cristina agiu melhor do que a última nota estapafúrdia da empresa, que não informava nada além do óbvio do ponto de vista dela, embora os fatos digam o contrário. Certamente a SAP não agiria daquele jeito, naquele episódio, se estivesse prestando contas dos seus atos na Alemanha.

Mal ou bem, espera-se que, com a presença da SAP na Telebras, a coisa ande daqui para a frente e que ocorra imediatamente a implantação do ERP. Mesmo assim, fica registrado que a multinacional alemã poderia ter se antecipado ao problema, pois sabia de antemão que esta revenda brasileira tinha um histórico de dores de cabeça em outros locais. Como foi com o caso do módulo de RH no Banco do Brasil.

* Procure neste Blog outras notícias referentes à confusão, se desejarem mais informações.

Não é Friboi

Irritado por ter sido excluído na lista do setorial de Ciência e Tecnologia da Informação do PT, para permanecer vice-presidente do Serpro, Gilberto Paganotto, não quer ver a cara do presidente, Marcos Mazoni, nem pintado de ouro.

Agora virou amigo de infância do secrertário-executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas. Que continua louco, articulando dentro do partido para engatar alguns aliados na empresa.

* Pelo sim, pelo não, eu evitaria aqueles famosos churrascos na casa dele.

Governo recebe R$ 5 bi e diz que 700 MHz “saiu barato”

Custou caro. Porque o dinheiro fica para fazer caixa e não será aplicado em investimentos no setor.

Governo recebe R$ 5 bi e diz que 700 MHz “saiu barato” - Convergência Digital - Internet Móvel 3G e 4G

Caixas eletrônicos viram alvo real dos cibercriminosos

Caixas eletrônicos viram alvo real dos cibercriminosos - Soluções de TI Simples - IBM - Convergência Digital

Brasil vai deixar de vender 3,349 milhões de PCs e notebooks em 2014 - Convergência Digital - Negócios

Brasil vai deixar de vender 3,349 milhões de PCs e notebooks em 2014 - Convergência Digital - Negócios

Pressionada por novas rejeições, NetMundial Initiative muda estrutura

Que desgaste idiota.

Pressionada por novas rejeições, NetMundial Initiative muda estrutura - Convergência Digital - Internet

Fica a pergunta para o empresário brasileiro de TI


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Termina a greve na Cobra Tecnologia

Segundo relatos da Fenadados: "os trabalhadores e as trabalhadoras da Cobra Tecnologia saíram vitoriosos do movimento paredista. A força e união consagradas na paralisação foram essenciais para conquistarem os avanços negociados com a empresa".

Não temos cópia da Ata para explicar sobre quanto foi o reajuste. Os caras ficaram tão emocionados que se esqueceram de fornecer o link na nota oficial deles.

Tudo bem que os trabalhadores tiveram sua participação na greve. Mas eu credito como estratégia fundamental para o presidente da subsidiária ofídica do Banco do Brasil, Anderson Nobre, recuar de dar apenas uma banana para os grevistas, foi a dura conversa que ele teve com o "frango".

* Parabéns Anderson. Pelo menos você deixa a Cobra em janeiro evitando levar uma baita vaia dessa gentalha!

Banco Finep não!

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, não endossou a criação do Banco Finep no âmbito do MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para o fomento das pequenas empresas.

Para ele, o BNDES pode continuar a cumprir esse papel junto ao empresariado.

*Tudo bem Barbato, mas como a gente vai remunerar melhor a turma do Palocci já aboletada na Finep?

Bem do tamanho do PIB

O almoço/coletiva de hoje da Abinee com a imprensa foi rápido, prático e com a devida reclamação de sempre: câmbio, setor elétrico em crise, eletroeletrônico vivendo no "pendura".

O presidente Humberto Barbato defendeu que os novos ministros do setor conhecem melhor as suas pastas. Fez até alguns elogios ao papel do ministro Paulo Bernardo (Comunicações).

Mas discordo dele sobre a da pasta da Ciência e Tecnologia.

* Hoje a coisa lá está mais para "Net Mundial" do que para esses assuntos terrenos, tipo chão de fábrica.

Sem planos de recuperação de dados em caso de desastres

55% das empresas brasileiras entrevistadas classificaram big data, dispositivos móveis e a nuvem híbrida como "difíceis" de proteger.

Empresas brasileiras não têm plano de recuperação de desastres para dados - Convergência Digital - Cloud Computing

A batalha da neutralidade nos EUA

Mais um capítulo dessa guerra entre o interesse social x comercial

Carta da FCC acusa Netflix de falsa defesa da neutralidade de rede - Convergência Digital - Internet

Com o caixa alto

CPqD, que  já detinha participação minoritária equivalente a 30% do capital social, anunciou que assumiu o controle da Trópico. Paulo Cabestré, então diretor da Redes Convergentes presidirá a empresa.

CTC: o "Centro Tecnológico da Confusão" na Caixa

Quem passa pelo Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília, não pode deixar de notar a quantidade de novos prédios que florescem na região.

Vizinho ao prédio da operadora de TV a Cabo NET, um destes empreendimentos é o Centro Tecnológico Caixa (CTC), obra orçada em R$ 119 milhões, que tinha conclusão prevista para novembro de 2014.

O prédio de 14.800 m² está quase acabado por fora (clique na foto). A obra foi feita pela empresa Delta Construções, que pertencia ao empresário Fernando Cavendish.

Em processo de recuperação judicial, a Delta até conseguiu um aditivo no valor de R$ 9,4 Milhões de seu contrato no 6021/2011 com a Caixa. Desde 6 de Junho de 2014 a Delta foi inscrita no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas – mantido pela CGU – e está proibida de firmar novos contratos com órgãos e entidades de toda a Administração Pública.

Xing Ling?

Além do tropeço com a Delta, o vice-presidente de TI da Caixa, Joaquim Lima, enfrenta um atraso na operação do Datacenter prevista para o início de 2015. O resultado da licitação foi parar no Tribunal de Contas da União, porque a empresa especialiada e contratada para fornecimento, instalação, certificação e manutenção de cabeamento estruturado óptico e metálico nas instalações do CTC foi denunciada.

Mesmo que o resultado da licitação esteja homologado pela Caixa, o fornecedor vem prestando esclarecimentos à Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU (Selog), porque pesa contra ele a denúncia por uso de material sem certificação da Anatel para operação no Brasil.

O processo nº 030.324/2014-9 foi registrado no tribunal como "confidencial/restrito". O relator é o ministro José Múcio Monteiro. O nome do fornecedor não é sequer divulgado. Não dá para saber se os equipamentos que comporão a infraestrutura de rede da Caixa são alguns "Xing Ling" da vida ou se foram devidamente importados, mas são equipamentos não homologados pela agência reguladora.

Mesmo que o processo passe no TCU, a Anatel alerta a Caixa que, se no futuro forem constadadas interferências de sinal destes equipamentos nas demais empresas da região o Datacenter poderá ser fiscalizado. Se constatado o problema, terminará fechado.

* Haja saliva para explicar tanta confusão na TI da Caixa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dados pessoais: legislação europeia poderia inspirar a brasileira

A regulamentação da proteção dos dados pessoais é irreversível, na avaliação do Advogado Renato Opice Blum.

Para ele, o Brasil não terá como escapar dessa agenda e defende que a iniciativa brasileira se aproxime ao máximo possível da Diretiva 9.546 da União Europeia (Blum explica no video) e que seja "inspiradora da legislação brasileira".

Levantou algumas questões que não podem constar futuramente no texto brasileiro, destacando como principal, a de se evitar definições técnicas. Com um texto mais abrangente seria evitado a caducidade da legislação, em virtude da absolescência tecnológica.

Depois Opice Blum também destacou a polêmica do IP ser tratado como dado pessoal. Segundo ele, dado o grau de dificuldade "isso fica para a regulamentação". O Advogado ainda apontou algumas incoerências entre o Marco Civil da Internet em confronto com a "Lei Carolina Dieckmann" (nº12,737/2012). Este Blog gravou a apresentação direto da TV Senado, Assistam:

Mais atrasos na lei de proteção dos dados pessoais

Ontem quem pode assistir a audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, verificou que o Brasil ainda está longe de ser um país que se preocupe em ter uma legislação pertinente para a proteção dos dados pessoais. O Congresso, depois de ouvir diversas autoridades no assunto, decidiu que o texto do PLS 181/2014 é inócuo, deixou lacunas importantes e merece ser revisto.

Pelo menos rendeu uma divertida "selfie" feita e divulgada no Twitter pelo advogado Renato Opice Blum:
Do outro lado do balcão, o governo costura o seu projeto já há uns quatro anos, segue sempre dizendo por meio de suas autoridades que está pronto desde abril, mas não encaminha ao Congresso e nem diz exatamente o teor da sua proposta. Danilo Doneda, do Ministério da Justiça, mais uma vez é obrigado a embromar o assunto em audiência pública, certamente porque alguém acima dele não quer ver o debate estabelecido no país.

Ora bolas, o Congresso Nacional não representa mal ou bem o conjunto ou boa parte desta sociedade?

Será que o governo tem a prepotência de achar que mandará uma proposta ao Legislativo intacta, que não será mexida no final das contas? Bastariam olhar para traz e conferir o que ocorreu com o Marco Civil da Internet, para chegarem à conclusão de que não são maioria para ditar assuntos que envolvem diretamente a vida particular do cidadão.

Enfim, a audiência de ontem mostrou várias versões e muitas dúvidas sobre a eficácia do tal projeto e da proposta governamental, que ninguém sabe ao certo qual é, ninguém viu desde que a ideia veio à público. Apesar de alguns pontos da proposta do Senado serem convergentes co o pensamento destas autoridades, ainda somam várias dúvidas sobre a legislação para proteger dados pessoais.

Como foram vários oradores, selecionei aqueles que tinham o melhor recado a dar ao Legislativo. Confiram nos vídeos que virão em reportagens que farei sobre o tema para este Blog.

*Acostumem-se com o seguinte: toda vez que eu escrever várias reportagens sobre um mesmo tema, colocarei sempre a retranca (2), (3), (4) para que vocês compreendam que o tema segue em novos "posts."

Falta método para confissão de corrupto

Acareação, para mim, seria colocar esses dois ex-diretores corruptos da Petrobras sozinhos numa sala escura, só com escuta. Aí a gente iria conferir o que é um verdadeiro papo de quadrilha.

Senado: regime público e R$ 6 bi por ano para universalizar banda larga

Dinheiro, tudo bem. Mas regime público, com Dilma no poder, nem pensar.

Senado quer regime público e R$ 6 bi por ano para universalizar banda larga - Convergência Digital - Inclusão Digital

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Câmara debaterá Política de Segurança da Informação, mas...

A Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira uma audiência pública, para debater o "Plano de Ação de Políticas de Segurança da Informação do Governo Federal, em especial o disposto no Decreto nº 8.135/13".

O principal desde decreto é que ele estabelece que o Serpro e a Telebras trabalhem para oferecer aos órgãos federais serviços de e-mail seguro e rede, para evitar que haja a espionagem eletrônica. Esse decreto foi criado pela presidenta Dilma Rousseff, justamente como uma das respostas ao escândalo de espionagem da NSA norte-americana.

Surtiu algum efeito?

Bem, se os presidentes do Serpro e da Telebras fossem chamados para esta audiência, talvez desse para saber como andam as ações de governo nesta área. Como não foram, fica a impressão de eles lucraram e terem sido esquecidos, pois muito pouco ou quase nada foi feito até agora.

Mas os deputados resolveram chamar seis ministros, que provavelmente deverão mandar algum aspone para se livrar do problema, já que além de pouco terem feito, alguns nem devem saber direito para que serve este decreto. Os deputados ainda querem que o presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Demi Getschko, faça o milagre de dizer o que o governo vem implementando, sem orçamento, para garantir a segurança das suas informações.

Foram convidados:

Aloizio Mercadante, Ministro-Chefe da Casa Civil;
Miriam Belchior, Ministra do Planejamento;
Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações;
Clelio Campolina Diniz, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação;
Celso Amorim, Ministro da Defesa;
José Elito Carvalho Siqueira - Ministro-Chefe do Gabinete Institucional da Presidência da República;
Demi Getschko, representante do Comitê Gestor da
Internet no Brasil (CGI.br)

Além deles, foram chamados para a audiência pública representantes da ABES e Assespro. A audiência será nesta quarta-feira às 09h30, na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

Comissão do Senado aprova limite de 10% no ICMS da banda larga fixa

Proposta é da senadora mais linda que eu já vi no Congresso Nacional, Gleisi Hoffmann (PT-PR e que me desculpe o maridão e ministro, Paulo Bernardo).

Significa que essa decisão poderá fazer com que haja uma redução média de até R$ 10,00 no custo da banda larga fixa para o consumidor. Há pedido de urgência e a proposta pode ser apreciada ainda nesta semana pelo Plenário do Senado.

Comissão do Senado aprova limite de 10% no ICMS da banda larga fixa - Convergência Digital - Inclusão Digital

Serpro renova contrato com a Oracle

Por mais 12 meses, a Oracle manterá seu contrato de serviços com o Serpro no valor de R$ 16,4 milhões. O Termo Aditivo foi publicado hoje no Diário Oficial da União.

* Mazoni, essa não é uma das empresas que têm em seu contrato uma cláusula, que a obriga repassar informações para o governo norte-americano (leia-se NSA)?


SAP responde sobre problemas no governo

Abaixo segue, sem comentários adicionais, nota oficial da SAP sobre problemas que o governo enfrenta com a implantação do seu ERP.

"A SAP informa que estão sendo utilizadas as melhores práticas de implementação do software de gestão (ERP), que já é amplamente utilizado pelas maiores instituições públicas do Brasil e do mundo, auxiliando-as a terem uma gestão mais eficiente e transparente. A empresa reitera que a solução já foi implementada, com sucesso, em mais de 200 projetos no setor público".

* ...

Mandarino, o "consultor"

Raphael Mandarino, ex-chefe do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações, agora virou "consultor".

Espera-se que, no futuro, que não faça negócios com um governo que tanto abomina publicamente, depois de servi-lo por longos anos calado. E nem seja intermediário para empresas que tenham interesses comerciais com estes "satãs vermelhos".

* Isto porque, na hora de olhar a cor do capital e de encher os bolsos com dinheiro público, consultores e empresas não conhecem ideologia ou partidos políticos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Paulo Bernardo critica a Telebras

No Rio de Janeiro, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou a atuação da Telebras na questão da implantação de um ERP da SAP.

Indagado sobre o que achava do problema, que culminou com o atraso na divulgação dos ITRs do balanço financeiro deste ano da companhia, Paulo Bernardo disse o seguinte:

“Aparentemente fizeram uma grande bobagem na implantação do sistema de contabilidade e acharam que podiam trocar como quem faz uma atualização do iPhone”.

A SAP até o fim da tarde estudava divulgar uma nota oficial tocando no assunto.

* Se um dia chegar aqui publicarei. Só não tentem enrolar como fez a 'cliente'.

Desenvolvimento quer marco legal para Inovação

Promessa de Armando Monteiro, anunciado hoje pela presidenta Dilma para o MDIC.

Novo ministro do Desenvolvimento quer marco legal para Inovação - Convergência Digital - Inovação

Não incluir banda larga nos contratos de concessão é 'desperdício'

Foi o que disse hoje no Rio de Janeiro o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que também anunciou que já entregou sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff e que é a favor de uma renovação geral no novo governo, incluindo na sua pasta.

Para Paulo Bernardo, não incluir banda larga nos contratos de concessão é 'desperdício' - Convergência Digital - Telecom

Ministério da Justiça usa nuvem e criptografia nacionais

Decisão foi tomada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça, que implementou o SINESP SEGURO. Plataforma foi desenvolvida pela Sikur, empresa 100% nacional, com o objetivo de bloquear vazamentos de dados e espionagem no mundo digital. 

Ministério da Justiça usa nuvem e criptografia nacional - Convergência Digital - Cloud Computing

Apostando em Molon TI do PT quer a Inclusão Digital

Um detalhe interessante me passou despercebido pela manhã, quando escrevia sobre os cargos pleiteados pelo setorial de Ciência e Tecnologia da Informação do PT.

O nome de Antonio Carlos Miranda Silva foi indicado pelo partido para a Secretaria de Inclusão Digital (SID), mas o setorial não pensa em ocupar o cargo de ministro, embora no primeiro governo esteve nas mãos do partido com Paulo Bernardo.

Mesmo assim, este ministério pode estar sendo trabalhado para ser administrado pelo deputado Federal, Alessandro Molon - PT/RJ. Neste caso a TI do PT quer a secretaria para fazer a diferença entre os demais assuntos, o que faz com que o tema: regulamentação da mídia; não ocupe o ítem "número um" da agenda política dos petistas de tecnologia.

* Inclusão digital é promessa de campanha de Dilma.

Sem acordo, Cobra Tecnologia mantêm greve

Sem uma solução para esta greve, que se arrasta desde a semana passada, é de se perguntar por quanto tempo a direção do Banco do Brasil continuará calada, sem fazer absolutamente nada, com relação à manutenção técnica doa ATMs.

Vão cobrar uma multa da Cobra Tecnologia. Mas isso é suficiente para o prejuízo que poderão ter, além da imagem desgastada junto ao cliente?

Sem acordo, funcionários da Cobra Tecnologia mantêm greve - Convergência Digital - Carreira

FBI Investigating Sony Pictures Hack

Os detalhes desse ataque, que levou até a empresa a contratar uma unidade forense de renome nos EUA, estão no link abaixo:

http://www.huffingtonpost.com/2014/12/01/fbi-sony-hack_n_6248120.html?&ncid=tweetlnkushpmg00000046

Piquet atrapalha parque tecnológico da UnB

A Universidade de Brasília estuda ter um parque tecnológico. Mas primeiro quer um arcabouço legal, que impeça que ocorram com outras empresas que forem se instalar ali, o mesmo que ocorreu com o tricampeão mundial de F1, Nelson Piquet e a sua Autrotac, empresa de rastreamento de veículos por satélite.

Segundo um executivo ouviu de gente da direção da UnB. Piquet ocupa área da UnB por concessão, mas não traz nenhum benefício financeiro para a universidade, não paga nem sequer um aluguel.

Isso preocupa gente da Reitoria, que deseja o parque, mas não quer mais ninguém ocupando a área do Campus de graça.
Este executivo chegou a ouvir que empresas como a Nokia, Google e Samsung já demonstaram interesse em se instalar no parque da UnB. Aguardam apenas que a UnB desate esse nó com o ex-piloto de Fórmula 1.

* Quem tem culpa? Ele ou quem assinou um contrato de cessão do local por 30 anos sem cobrar nada? Se é que ele realmente não paga nada. Com a palavra, quem representar Nelson Piquet.

Para quem vai a TI de Brasília?

O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) ainda não disse quem comandará a tecnologia no seu novo governo. Mas a julgar pelos nomes em movimentação, de novo não temos nada. Ainda mais se ele seguir o que reza a cartilha dos apoios obtidos nas urnas.

Quem vem buscando sa cacifar nessa disputa é o ex-presidente da Codeplan - estatal de tecnologia do Governo do Distrito Federal, Rogério Rosso. Mas este deverá enfrentar resistência de Izalcy Lucas, deputado federal do PSDB que não foi reeleito e já ocupou a Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Rogério Rosso ocupou a Codeplan no último ano da gestão de José Roberto Arruda ( 2007), em substituição a Durval Barbosa.

Durval intermediava contratos de informática entre o GDF e o setor de tecnologia. Segundo o Ministério Público, superfaturamentos escondiam um esquema de corrupção já que veio da gestão de Joaquim Roriz. Durval acabou preso pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, que atingiu em cheio as empresas de TI do Distrito Federal.

Quando assumiu a Codeplan, Rosso afirmava que retiraria toda a parte voltada para a informática pública, deixando a empresa apenas com pesquisas. Agora seu nome volta ao cenário político por ter apoiado a candidatura de Rollemberg e os comentários no mercado já começaram.

Segundo os rumores, ele poderá assumir o controle da TI através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, ou algum organismo ligado diretamente ao governador. E a aposta é de que, se for ele, todas as empreas que mantinham contatos com o então delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, poderão voltar a gozar de certa proximidade com o GDF.

* Durma-se com um barulho desses!

A "Libelu" quer mandar num banco

Quem diria, mas a corrente trotskista do PT, que no Brasil se notabilizou pela facção "Liberdade e Luta" (Libelu), está de olho no futuro Banco Finep, que aguarda somente a aprovação do Conselho Monetário Nacional para entrar em operação.

Este banco, conhecido como o "BNDES dos pobres", terá bilhões dos fundos setoriais de Ciência e Tecnologia para manobrar no fomento à Inovação de pequenas e grandes empresas de Tecnologia no Brasil.

A ideia começou quando Aloizio Mercadante ainda era ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), no primeiro Governo Dilma Rousseff. Mas Mercadante acabou transferido para o Ministério da Educação e depois para a Casa Civil da Presidência da República, onde ainda permanece, enquanto aguarda seu destino neste novo governo.

Pensando um passo à frente, Mercadante tratou de não apenas comandar de longe o MCTI mas, também, garantir para si o controle da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. Para tanto, contou com uma indicação feita por seu amigo e ex-ministro, Antonio Palocci. Este buscou Glauco Arbix, um ex-integrante da "Libelu", dos tempos em que juntos seguiam a cartilha do líder revolucionário Leon Trotsk.


Glauco Arbix vem agindo como se fosse uma espécie de "ser independente" dentro da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. Há dois ministros que ele simplesmente vem ignorando a hierarquia, por ser no momento um organismo vinculado ao MCTI. Prefere só passar lá para expor a sua agenda de trabalho, depois que despachou diretamente com Mercadante no Palácio do Planalto.

Com a real possibilidade da Finep se tornar um banco, Glauco Arbix, continua sendo o homem de confiança de Marcadante e Palocci à frente do órgão. O ministro está trabalhando para manter intacta essa estrutura, seja qual for o partido que ocupe o MCTI. Arbix com um banco nas mãos terá mais força do que qualquer ministro que assuma aquela pasta, já que Clélio Campolina, que hoje ocupa o ministério, tem sido visto apenas como um "ministro tampão".

A passagem de Arbix pela Finep até agora pouco mudou em termos de rumos estratégicos que se espera de um organismo fomentador de Inovação no país. Mas com poderes de um banco, podendo liberar para quem desejar os recursos dos fundos setoriais, sem pressões ministeriais, seu peso político crescerá absurdamente na Esplanada dos Ministérios.

* Resta saber o que Arbix fará à frente de um banco para o "companheiro" Antonio Palocci, com apoio de Mercadante.

Assumpção é barrado na lista do PT para cargos federais de TI

Na relação dos nomes que o setorial de Ciência e Tecnologia da Informação indicou para ocuparem cargos federais, não consta o nome do presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção (foto).

Por questão de coerência política, compreende-se que os petistas da Tecnologia não andem satisfeitos com o desempenho de Assumpção à frente da Dataprev. Ele comprou diversas guerras dentro do partido ao não atender a base sindical nas negociações salariais, além das mudanças que imprimiu na empresa, que gerou demissões e o reenquadramento do pessoal.

Soma-se à isso, suas ligações com Carlos Eduardo Gabas, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, também contribuíram em muito para azedar as relações com os petistas da área de Tecnologia.

Constantemente Assumpção foi flagrado em diversas articulações de Gabas para ocupar a presidência do Serpro, o que irritou os sindicalistas que conseguem boa interlocução com o presidente desta estatal, Marcos Mazoni. Não é à toa que Mazoni encabeça a relação de nomes para continuar no segundo governo de Dilma Rousseff.

Seu enfraquecimento ficou ainda maior depois que a senadora Marta Suplicy (PT) saiu do governo intempestivamente, não esperando pelo sinal da presidenta Dilma. E saiu cobrando uma nova equipe econômica além de outras questões governamentais. Pegou mal a saída de Marta dentro do PT e os desdobramentos virão no futuro, a depender do humor do ex-presidente Lula, em São Paulo.

Mas do ponto de vista administrativo, a ausência do presidente da Dataprev na relação de nomes que poderão continuar o seu trabalho no governo federal pode se tornar numa mancada política, ou numa injustiça administrativa cometida pelo PT à médio e longo prazos.

Mal ou bem, foi na gestão de Assumpção que o PT pode festejar o fim das filas nos postos da Previdência Social, justamente porque a Dataprev conseguiu dar conta do recado ao atualizar os sistemas e ter um perfil mais profissional no trato das aposentadorias e pensões, também acabando com as constantes denúncias de fraudes cometidas contra os velhinhos.

Comprando brigas internas e externas Rodrigo Assumpção, num esforço conjunto com o INSS, praticamente extinguiu esses dois problemas que eram constantes ainda no início do Governo Lula. Sua ausência poderá ser sentida e cobrada no futuro, caso as atuais escolhas não mantenham pelo menos o atual padrão de serviços na principal estatal da Previdência Social.

* Convém lembrar que a Previdência Social passou incólume por toda a campanha presidencial, sem ter havido denúncias feitas pelas candidaturas de oposição. Não foi o que ocorreu com a área de Saúde, por exemplo, um dos grandes hiatos deixados agora na relação do PT.

Os nomes do PT para a tecnologia federal (2)

Ficou evidente que determinadas correntes políticas do PT decidiram pela primeira vez se unir, para juntos relacionar nomes aos cargos federais nas áreas de Ciência e Tecnologia da Informação.

Já havia um sentimento interno de que as disputas que marcaram o Governo Lula e o primeiro mandato da gestão Dilma Rousseff. só desgastaram o partido, deixando a credibilidade nas escolhas comprometida.

Nesta nova fase, depois de uma disputa presidencial que ficou notória a campanha "todos contra o PT", o partido parece ter acordado. Deixou de lado a letargia provocada pela longevidade no governo e passou a construir uma relação de nomes em conjunto, que poderão contribuir para a execução daquilo que foi prometido durante a campanha da reeleição de Dilma Rousseff.

* Por quanto tempo estarão 'juntinhos', só Deus sabe.


Os nomes do PT para a tecnologia federal

Os setoriais de Ciência e Tecnologia da Informação do Partido dos Trabalhadores, já entregou uma lista de nomes para a presidenta Dilma Rousseff decidir pelas contratações ou os partidos que compõem a coalizão de forças políticas.

O documento foi entregue nes fim de semana em Fortaleza (CE) onde Dilma esteve participando de reunião do Diretório nacional do PT. A carta foi encaminhada pelo coordenador do setorial, Luiz Roberto Vieira e os integrantes Jacy Afonso e Paulo Mendonça.

Junto com essa carta, o presidente do PT, Rui Falcão, também recebeu as cartas de apoio dos setoriais extraída no Encontro Nacional de C&T e TI do Partido dos Trabalhadores no último dia 22 de novembro, no Rio de Janeiro. Essas cartas dizem respeito aos apoios dados a presidentes de estatais  e órgãos federais.

Os pleiteantes a cargos ou à permanência nos atuais cargos são os seguintes:

MF/SERPRO – Presidente: Marcos Vinícius Ferreira Mazoni

Diretoria: Antônio João Nocchi Parera e Wilton Itaiguara G. Mota

MPAS/DATAPREV – Presidente: Luiz Roberto Vieira

Diretoria: Roberto Carneiro

MPOG/SLTI – Secretário: Armando de Almirante Frid

MCTI/SEPIN – Ricardo Fritsch

MCTI/MDIC – Célio Luis Paulo e Walter Célio de Almeida

TELEBRÁS – Cláudio Dutra

Minicom/SID – Antônio Carlos Miranda da Silva

CEF/TI – Diretoria: José Albuquerque

ETICE – Presidente: Paulo Mendonça Júnior

O setorial ainda definirá para quais cargos federais indicará os seguintes integrantes:

Carlson Janes Aquistapasse, Lino Roque Camargo Kieling e Rosalino R. da Silva Melo.

* Em outros 'posts' farei uma avaliação sobre o que pedem os petistas e as reais chances de emplacar em alguns casos.