quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Nome forte para a CGU

Comenta-se no mercado de Brasília que a vaga deixada por Jorge Hage na Controladoria-Geral da União (CGU) poderá ser preenchida pelo ex-presidente do INSS e secretário de Fazenda do DF, Valdir Moysés Simão.

Hoje ele é o atual secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República.  Ele nega, mas sua nomeação para o cargo é tida como certa. Apesar de estar sob comando de Aloizio Mercadante, ele chegou ao cargo pelas mãos da própria presidente Dilma.

Homem de confiança do núcleo duro do PT, seu estilo é de fala mansa, mas firme, sendo conhecido por sua eficiência em "dar conta do recado". Foi ele o responsável por rastrear e identificar o responsável, dentro do Palácio do Planalto, no episódio de  alteração dos perfis no Wikipedia dos jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg.

Essa informação vazou ontem num evento do setor de TIC, realizado no auditório de Ministério do Planejamento.

E já se comentava qual seria a sua primeira missão: evitar que outras estatais e bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que contam com vários indicados políticos em suas diretorias, sejam levadas de roldão nas denúncias de fraudes nas compras e licitações ocorridas entre empreiteiras e a Petrobras. Em outras palavras, Valdir Simão teria que prevenir para que não ocorra uma "Lava Jato II".

A lupa do futuro ministro de Dilma tem mira certa na TI da Caixa, pois ali estão os programas sociais. Um fato relevante: Simão conhece TI, portanto, se eu fosse da diretoria de TI da CEF começaria a me preocupar com os seus contratos de Datacenter, compra de parte do capital de subsidiárias de multinacionais francesas, entre outras coisinhas mais. Se for ele o escolhido de Dilma, claro.

* Não sei se dou um "Mãos à obra", ou "Mãos na Obra" para ele.