Conversei rapidamente com Sady Jaques e este é um relato do que vem por aí.
Eleito em setembro deste ano que finda, o novo presidente da Associação Software Livre, Sady Jaques, não ficou parado. Tratou de conversar com o governo, desde então, na busca por ações em favor do mercado de software livre.
Digo mercado, porque para Sady esse negócio de "comunidade" teve o seu tempo. Ele mesmo brinca dizendo que, quando se fala em "ecossistema" do software livre, isso parece lembrar alguma coisa que seja vinculada à Biologia.
"Quero sair da Biologia e entrar para a Economia", disse.
Segundo ele, daqui para a frente as empresas precisam se preparar melhor para concorrer por contratos de serviços como as empresas do mundo proprietário. É preciso sentar e discutir que modelo de negócios é o mais apropriado para este setor.
Também defende que a própria Secretaria de Lógística e Tecnologia da Informação (SLTI), precisa se debruçar e estudar padrões de compras para este mercado.
Sady Jaques também esteve conversando com os técnicos do MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, no sentido de conseguir que uma pequena parte do orçamento daquela pasta seja para incentivo à inovação na área de Software Livre, entre outros projetos.
Outra proposta ainda em debate: estabelecer meios para que a CERTICs - novo modelo de certificação das empresas de software, criado pelo ministério, também abra o espaço para a adesão das empresas de sofware livre.
Além disso, outras medidas virão ao longo de 2015, pois Sady Jaques está disposto a dar ao mercado uma qualificação maior para que as empresas se tornem competitivas.
Sua ação também será mais política daqui para a frente.
A Associação Software Livre pretende atuar junto ao governo reivindicando o espaço das empresas do setor nos mesmos moldes das associações de empresas de software proprietário.
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