quarta-feira, 24 de setembro de 2014

CEF em apuros nas terceirizações de TI

Se depender do Ministério Público do Trabalho, os dias de glória dos milionários contratos de terceirização na área de TI estão contados.

Nesta semana a procuradora Juliana Vignoli (foto) conseguiu uma importante vitória a partir da decisão da 47ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.

Na decisão, o juiz alegou que os atendentes contratados pela empresa Plansul realizam negócios jurídicos em nome da Caixa, como preposto.

Com isto, a Caixa terá que demitir 1.135 funcionários terceirizados nos próximos 12 meses. Caso descumpra a medida judicial, a Caixa terá que pagar multa de R$ 10 mil por trabalhador que permanecer no cargo, e mais R$ 10 mil, por cada novo contrato de terceirizado a partir de agora, nas áreas de telemarketing, atendimento ao cliente e informações sobre serviços.

Tal decisão judicial traz reflexos sobre todas as empresas terceirizadas na operação da gigante infraestrutura por trás do sistema SIATE da Caixa; já que todo o processo de abertura, atendimento e fechamento de chamados entre a Caixa e suas agências e lotéricas passa por este sistema.

Fonte: MPT.