Taí: Rodrigo Ortiz Assumpção, atual presidente da Dataprev (esq.), é um destes poucos personagens que vivem essa situação bastante peculiar no governo. Só aqui neste Blog inúmeras notícias foram dadas como líquidas e certas de que ele cairia. Nunca sequer tropeçou.
Quando ocorreu o fechamento das urnas, o Setorial de Ciência e Tecnologia da Informação do PT - após deliberações em vários estados - divulgou uma relação de nomes de integrantes do partido que seriam qualificados aos diversos cargos na tecnologia do segundo governo de Dilma Rousseff.
E o nome de Rodrigo Assumpção não fez parte de nenhuma relação. Nem quando foi produzido o texto final de uma carta endereçada à presidenta.
A última tentativa foi acender uma vela ao PMDB que indicaria Henrique Eduardo Alves. Mas este pediu para não ser nomeado por conta de escândalos tipo "ficha limpa" e a articulação política acabou caindo no vazio.
Hoje, com a indicação de Cargos Eduardo Gabas para ministro da Previdência (dir.) já é líquido e certo que na presidência da Dataprev Rodrigo Assumpção só não fica se não quiser.
Gabas simplesmente ignora o setorial de TI e tem uma relação de amizade e respeito pelo trabalho de Rodrigo, com quem sempre contou quando era secretário-executivo no mesmo ministério. Ele também ignora a base sindical de TI, que não nutre amores por Rodrigo, mas terá de engolir essa calada.
* Quanto ao setorial de TI do PT um conselho: Essa "entidade partidária" precisa se sentar no divã e discutir o seu real papel no contexto do partido. Discutir os rumos da TI do país no Yahoo é muito bonito, mas não resolve.